O baobá é uma árvore da flora africana. É do alto de sua copa que observaremos o que se publica em nosso país sobre este vasto e complexo, rico e desconehcido continente. Se esse tema é do seu interesse, galgue esta robusta árvore e venha partilhar esta visão privilegiada.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

A retomada

Devido às intempéries acadêmicas - bem mais contundentes que as climáticas para o neófito na blogesfera que vos escreve - este nosso veiculo de intervenção ficou inoperante por alguns meses. Agora voltamos às atividades a que nos propusemos.

Sei que um importante momento de analisar as representações sobre a África na imprensa nacional foi perdido, haja vista a ocorrência da Copa do Mundo, onde desfilou o mais fino preconceito colonial - e porque não dizer ignorância - em nossas "galvobuênicas" transmissões. Infelizmente as responsabilidade de fim de semestre e a necessidade de descanso foram mais acachapantes que a disposição para seguir com o blog.

Entretanto, vale salientar que nem toda a cobertura foi um desastre. Graças a um excelente programa preparatório, denominado A Copa É Nossa, foi possível - embora na televisão fechada - algum espaço para uma reflexão mais cuidadosa sobre a Africa, a África do Sul, o Brasil e o futebol antes do início do quadrianual capeonato futebolístico. Com o primeiro programa exibido em 23 de outubro de 2009 e o último em 29 de maio de 2010, o jornalismo esportivo alcançou um nível de qualidade em suas reportagens que os grandes jornais sequer tentaram fazer. Felizmente está disponível no site da emissora e pode ser acessado por aqueles que estejam interessados.


Infelizmente, este foi o único caso na transmisão, ou melhor, de reflexão sobre a Copa 2010 que posso recomendar. Além disso, a campanha da seleção do Dunga não foi lá o que os torcededores brasileiros esperavam.

Tentarei, a partir de amanhã, com uma freqüência semanal, iniciar de fato um acompanhamento crítico do que circula na grande imprensa sobre o continente africano. O clima não tá nada facil para a escalada até a copa do baobá, mas a gente se esfola quando necessário.

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